domingo, agosto 08, 2010

Cultivando o “milho” na vida, segundo o Caminho Ancestral

Milho era alimento sagrado para os povos primitivos. Fonte de nutrição e, por isso, também símbolo de abundância, fertilidade e prosperidade. Por isso, resolvi usar minhas Cartas do Caminho Sagrado com a Sequência do Milho, uma forma de organizar as cartas tiradas desse “baralho” xamânico. Precisava me reconectar comigo nesse momento especial da minha vida em que preciso estar atenta aos lados espiritual e material, para, pela primeira vez, obter o “milho” por mim mesma. E o “milho”, aqui, significa a concretização das ideias, a realização dos meus potenciais, de forma que, qual a semente do milho, meus talentos possam frutificarem, alimentarem a mim e a outros, e multiplicarem-se. Não é uma missão fácil, mas cada vez mais possível. Tem exigido de mim muita coragem para, sobretudo, olhar a mim mesma.
http://wakanwood.blogspot.com/
Voltando às cartas, gosto dos ensinamentos das tradições ancestrais e resolvi compartilhar, com muito carinho, o que elas me trouxeram hoje. Afinal, se somos todos um, o que serve pra mim, com certeza servirá pra mais alguém! Portanto, segue a sequência, na ordem do pé de milho, com os respectivos significados e as mensagens que vieram pra mim.
* Raiz – Que recursos estão ao meu alcance para que eu possa frutificar, ou seja, resolver situações conflitantes e remover obstáculos ao meu desenvolvimento?
- Cachimbo (paz interior, oração) – A primeira carta das 44 desenvolvidas por Jamie Sams, fala do equilíbrio interno que pode ser resgatado através do reconhecimento da natureza divina de cada um. Ao fazer as pazes com as próprias dualidades, equilibrando o Ser Interior, perguntas como “o que eu sou” e “por que estou aqui” (missão pessoal) são respondidas. Ajudando a si mesmo, pode-se ajudar ao outro.
* Caule – A atitude necessária para caminhar em equilíbrio, que os índios chamam de “caminhar em beleza”.
- Grande espelho de fumaça (reflexos) – Convite a remover a “cortina de fumaça” que esconde quem realmente somos e encontrar a nossa verdadeira imagem. Nesse processo, é imprescindível aceitar o lado sombrio como fator de crescimento e companheiro inseparável do lado luminoso.
* Grão – Sementes do futuro. Frutos que virão com o trabalho, um ponto de apoio para as conquistas almejadas.
- Cesta de carga (autoconfiança) – Todos têm o direito à autoconfiança e as soluções internas para seus problemas; portanto, não podemos carregar o fardo de outros nem permitir que carreguem o nosso. Cada um pode dar conta de seu próprio fardo se acreditar em si, então compartilharemos soluções e respostas. (Essa é a carta que tenho mais dificuldade de assimilar. É a primeira vez que dou conta de meu próprio fardo e isso, por si só, rende outro post.)
* Maná – Propicia reflexão sobre a forma como recolher a abundância da vida, ensina como alinhar-se com o campo da fartura.
- Escudo do Sul (inocência, criança interior) – Sugere equilíbrio de trabalho com lazer, seriedade com humor, desapego para uma vida mais leve e feliz. “Quanto mais a sério você levar o jogo, menos chance terá de ganhá-lo!”, diz o livro. A vida está me dando essa oportunidade. Na verdade, acho que ela sempre deu, eu é que estou tendo a coragem de desfrutar agora.

2 comentários:

Silvio Freire disse...

Sem comentários.
Mas o fato de não comentar alguns dos seus textos não significa que não os leio. Como leitor de carteirinha dos seus textos, tenho gostado sempre deles, sem exceção.
Até porque o conhecimento dos diversos caminhos de vida é minha busca também.

Mônica Alvarenga disse...

Silvio,

Obrigada por seus generosos comentários!É impressionante como a ressonância nos faz atrair para o nosso caminho pessoas com buscas similares! Juntos caminhamos com passos mais firmes!

Abraço.

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