segunda-feira, outubro 24, 2011

A história da minha vida em 2 minutos

Vídeo perfeito, coroado com a participação de um animal cuja energia me aterra e fortalece!

sexta-feira, outubro 21, 2011

Instinto ou intuição? Você está acordada, mulher?

A natureza ajuda a despeertar...
“Mulher tem sexto sentido.”
“Minha mãe parece uma bruxa: tudo o que ela fala acontece.”
“Não fala nada não, porque se falar vai dar errado mesmo.
Essas são apenas algumas frases que estão por aí, ditas e repetidas pela sabedoria popular. Acredito em todas! Mulher tem mesmo uma sensibilidade maior do que os homens. Não que eles não a tenham. É óbvio que tem. Cada vez mais conheço homens que desenvolvem seus potenciais inatos e acabam relacionando-se melhor com a vida, o que inclui tudo e todos a seu redor. Mas as mulheres, sabemos todos, que são dotadas de um instinto especial. E arrisco dizer que isso tem a ver com a sabedoria da natureza, a mesma que nos dotou da capacidade de abrigar a vida em seu estágio inicial.
O que seria de nossos filhos sem o instinto materno que nos permite detectar um doença aos primeiros sinais ou então manter a calma quando o pai se desespera por causa de uma simples febre. A gente é capaz até de desvendar o coração das crias, facilitando com que eles derramem e atenuem os efeitos de seus segredos e incômodos. Infelizmente, esse instinto, há muito tempo, não é estimulado em nossa sociedade. A maioria de nós tem que correr de um lado para outro dividindo-se entre o cuidado com os filhos, a necessidade de bom desempenho profissional, as preocupações com estética e saúde, os relacionamentos afetivos e, eventualmente, o lazer.
Essa lista já virou cliché, mas repito-a porque é justamente em meio a tantas demandas que o feminino ficou relegado a nem sei que plano. Ressalto que me refiro as qualidades potenciais das mulheres que não estão na vaidade e na estética, embora reflitam-se nelas. Falo do instinto sagrado, que alguns chamam de intuição, uma qualidade comum a todas nós, que nos possibilita ir além do óbvio não só nas relações com os outros, mas naquela que temos conosco. Essa qualidade é a maior impulsionadora de nossos aprendizados, além de ser grande protetora, nossa e daqueles que estão a nossa volta.
Quanto mais atentamos para esse dom, compartilhado por todo o universo feminino, mais ele se desenvolve, deixando o tal do sexo tido como frágil cada vez mais forte. Não no sentido físico do termo, mas no sentido emocional e psíquico. Tenho certeza de que todas somos capazes de ir muito além, transformando essa segmentação entre homens e mulheres em uma interação capaz de fortalecer ambos os gêneros na busca por seus papéis diante dessa nova ordem social.
Retomar o sagrado feminino existente em cada mulher, não é sinônimo de radicalismo ou de um retorno no tempo, o que se faz impossível. É, sim, viver de forma mais harmoniosa o presente, abrindo possibilidades para um futuro melhor para nós mesmas e para todos com quem nos relacionamos, incluindo nossos descendentes. E isso é muito mais fácil do que parece: basta ouvir atentamente a voz que vem de dentro, observando os muitos sinais que desfilam a nossa volta todo o tempo e despertando a porção universal que habita em cada uma de nós.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Resgatando os posts

Nunca pensei que este blog, iniciado sem nenhuma pretensão fosse se constituir num maravilhoso presente de vida. Já há algum tempo tenho vontade de compilar os textos, para, quem sabe um dia, transformá-los num livro. Finalmente, comecei a fazê-lo e mais por urgência do que por vontade, propriamente dita. Rever cada post, distribuindo-os por fases e assuntos, tem sido uma forma de resgatar os aprendizados que fui compartilhando ao longo desses últimos dois anos.
Alguns posts são preciosos e digo isso sem modéstia, porque há inspirações que vem de sabe-se lá onde e por algum motivo ganham corpo, atingindo alvos dos quais jamais teremos conhecimento. E aqui, se tive algum mérito, foi o de redigir e publicar um conteúdo de que certamente precisava naquele momento, também endereçado a tantas outras pessoas.
Essa urgência (e este presente que recebo agora), então, também deve ter uma razão especial de ser e, por isso, compartilho este momento. Escrevendo, agora, tenho certeza de que tudo isso se transformará num livro, embora ainda não saiba muito bem nem como, nem quando, nem porque; mas creio que esta mesma força, que agora me dá o tempo e a urgência de me debruçar sobre todos esses textos, também se encarregará de responder a essas (irrelevantes?) questões.
Lembrei agora do samba de Paulo César Pinheiro e João Nogueira, porque momentos como este realmente me fazem pensar “que existe uma força maior que nos guia”:

O poder da Criação

Não, ninguém faz samba só porque prefere
Força nenhuma no mundo interfere
Sobre o poder da criação
Não, não precisa se estar nem feliz, nem aflito
Nem se refugiar em lugar mais bonito
Em busca da inspiração
Não, ela é uma luz que chega de repente
Com a rapidez de uma estrela cadente
Que acende a mente e o coração
É, faz pensar que existe uma força maior que nos guia
Que está no ar,
Bem no meio da noite ou no claro do dia
Chega a nos angustiar
E o poeta se deixa levar por essa magia
E um verso vem vindo e vem vindo uma melodia
E o povo começa a cantar, lá laiá
Lá, lalaía, laiá
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