sábado, janeiro 28, 2012

A Vontade domina o Medo (Lanterna Verde)

O anel que canaliza a VONTADE! Adorei! 
Esta semana, em um trabalho terapêutico em grupo, analisamos as perspectivas pessoais para o ano de 2012, tendo por base, entre outros elementos, a numerologia e os arcanos maiores do tarô. Para o meu ano, o número 16, a Torre, que traz grandes mudanças, o ruir das estruturas, perdas. Não foi por acaso que, na virada do ano, senti meu coração tão apertado. Tinha certeza de que algo que não conheço está por vir. Mas o novo só chega quando se abre espaço, ou, como na carta da torre, quando o que existe é destruído. Tenho medo! Desapegar-se do conhecido e arriscar-se pelo desconhecido é assustador. A psicanálise diz que esse movimento remete a um dos maiores medos do ser humano, o que se sente diante da morte, da finitude. A morte, nos processos de mudança, atinge algo que nos é familiar, mas que, verdade seja dita, já não nos serve.
Medo, morte... Tá faltando mais o que? Tá faltando dizer que ontem vi, com meu filho, o filme Lanterna Verde. A escolha foi dele, não se trata de uma obra-prima, mas se, como dizem, nada na vida é por acaso, a ocasião foi perfeita. O filme começa com a morte de um Lanterna Verde e, mostra, logo no início, que, mesmo para os detentores dos super poderes do anel verde, nada é para sempre. O anel, então, escolhe um substituto à altura para, dotado de novos (e super) poderes, lutar contra o mal. E quem é a grande representação do mal? Uma criatura alimentada pelo medo, uma energia tão poderosa que é capaz de destruir tudo por onde passa, inclusive os tais heróis verdes.
A energia verde, que torna os guardiões da paz planetária poderosos, é a VONTADE! Canalizada e potencializada através do anel, essa energia é capaz de tudo, desde que o guardião não tenha medo ou descrença. Ele precisa acreditar que tudo – e qualquer coisa - é possível desde que ele tenha a vontade! Se ele fraqueja na vontade, abrindo espaço para a dúvida e o medo, seus poderes ficam mais frágeis. A criatura do mal, no filme, se fortalece com esses sentimentos, que habitam todos eles, até o pequeno grupo de ancestrais imortais que comanda todos os guardiões. A cada pessoa por quem passa, a criatura se fortalece, num somatórios de “medos” que a energiza, aumentando seu potencial destrutivo. Ninguém sobrevive ao MEDO!
E o nosso herói, cuja vida é modificada depois que o anel o escolhe como guardião? Ele tem tanto medo que não consegue dominar sua vontade. Aliás, é esse sentimento – que ele não confessa nem pra si mesmo – que o impede de conquistar as coisas que mais deseja na vida, incluindo, claro, a mulher amada! Mas é justamente quando olha pro seu próprio medo, aceitando sua humanidade e suas limitações, é que consegue fortalecer sua vontade, combatendo o MAL. É claro que isso exige muito dele! É um embate difícil, onde ele precisa acessar suas crenças, renovar sua fé e acreditar, a cada instante, que está dando tudo o que pode para vencer! E ele, claro, vence! Não poderia ser diferente, não é?
O filme tem muito mais, mas qualquer semelhança com os meus sentimentos diante deste 2012 de mais mudanças não é mera coincidência. O medo tem mania de bater na minha porta e é preciso muita vontade para vencê-lo! O bom é saber que basta isso – a minha VONTADE – para chegar tão longe quanto as vibrações deste ano pretendem me levar. É uma batalha diária, mas a vitória é certa, porque já vi o fim desse filme e ele é maravilhoso! Como o herói humano, conto com amigos que, com muito amor, me ajudam a retornar ao meu centro e reencontrar a força que tenho dentro de mim, capaz de me tornar igualmente superpoderosa! Mas, como ele, também não estou dispensada das lutas, das feridas e das quedas. Não sei o que rege seu ano (amanhã publico um post pra todo mundo fazer essas continhas), mas sejam quais forem os monstros que enfrentar, a VONTADE está dentro de você! Vamos em frente 2012!

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Eu te amo!

É o que digo para os meus filhos quando me despeço. Não sempre, claro, porque, às vezes, fico irritada e esse sentimento é mestre em fazer de conta que o amor não está mais lá. Por puro charme. Afinal, essa irritação vem, na maior parte das vezes, porque fui contrariada e não exatamente pela gravidade do que os meninos fizeram. Basta eu não saber lidar com as respostas, não aceitar as ações ou não ser atendida nos meus pedidos e pronto: vem o mal humor. Mãe devia saber lidar com essas coisas, mas nem sempre é assim que acontece. A gente aprende a ser mãe sendo e aprende a amar, amando. Parece que os dois aprendizados andam juntos, mas o fato é que adoro quando eles retribuem o beijo e dizem: “eu te amo”. Muda o meu dia!
Eu nasci amorosa, mas acho que essa não é uma qualidade exclusiva minha. Dizem que todos os seres humanos nascem assim, podendo (e quase sempre são) ser modificados pelo meio. Eu mesma passei por meus processos de endurecimento, mas o amor continua sendo minha energia preferida. É um curativo pra alma, gerador e regenerador e, com tudo isso, indefinível. E quem precisa definir o amor? Quando a gente sente essa energia ela se basta e a vida flui de outra forma. Duvida? Aproxime-se de um cachorro e direcione pra ele seus melhores sentimentos. O que acontece? Ele late, corre, chega mais perto, se joga no chão. Nem precisa afagar, embora ele deseje muito isso, e ele sentirá e demonstrará o quanto está feliz. Pra mim, isso é amor.
Não sei se há muitos tipos de amor, ou se o amor é uma energia só que direcionamos de forma diferente para cada pessoa que encontramos. No entanto, digo que amo, ou, pelo menos, tento amar. E sou mais feliz quando amo, assim do jeito que estou escrevendo agora, da forma mais generosa que eu consigo. Amo tanto que consigo sentir quem eu amo, mesmo sem ver. Não é assim com os filhos? E até com os animais? Sabemos o que pensam, o que sentem, mesmo que não falem. Por que não com todas as pessoas?
Homens e mulheres estão perdidos em meio a muitos equívocos com nome de amor, mas, certamente, muitos encontraram-se através desse sentimento. Não se explica, mas sabe-se que ele não limita, não condiciona, é o que é, não frustra porque não espera, deixa tão pleno porque soma, existe no silêncio porque não precisa de palavras, persiste quando vale a pena, distancia-se porque respeita a felicidade, acolhe o que não entende, não se extingue. Dizem que o amor atravessa os séculos; eu acredito, tão abundante que é. Amor mesmo, nunca é pouco! O oposto de tudo isso pode ser chamado de amor, também; mas, para mim, é outra coisa!
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