segunda-feira, setembro 26, 2011

O Sagrado Feminino e o Sagrado Masculino

Feminino e Masculino: divindades complementares
Um círculo de mulheres é uma experiência única e já escrevi sobre isso aqui. Acredito na força e na energia que emana de um grupo feminino. Depois de cerca de seis anos de reuniões mensais, o Círculo da Lua Nova, que visito esporadicamente, sentiu-se convidado a integrar o masculino em suas atividades, transformando-se em um grupo misto. Confesso que, naquele momento, não gostei muito da ideia, porque acho que ainda há muito o que desenvolver dentro desse universo do sagrado feminino, mas esta semana fui obrigada a rever meus conceitos.
Revivi essa questão quando me dei conta de que tive uma boa experiência nesse percurso do que é ser mãe, que registrei aqui, e do quanto o comentário de um homem me ajudou nesse processo. Justo naquele quesito em que imaginava que nenhum homem jamais pudesse me ajudar: o exercício da maternidade. Quando me dei conta de que a experiência do masculino integrara-se a minha para me propiciar uma nova visão diante de um contexto onde precisava atuar, qual seja, uma nova estrutura familiar, só pude sentir gratidão.
Fiquei mais surpresa ainda ao conversar com uma amiga e ouvir dela o quanto ela havia sido beneficiada na relação com a filha por um simples comentário também masculino. Tive que recuar para observar e fui visitar o Círculo da Lua Nova, neste fim de semana, onde encontrei dois homens: a energia continua sendo majoritariamente feminina. Mas é incontestável que, cada vez mais, a complementaridade das energias é o caminho do fortalecimento de ambas as polaridades.
Há muita coisa nova acontecendo no Universo, e mesmo aqueles que não buscam sintonias mais profundas com os mistérios que regem a Terra, percebem que há algo de diferente no ar. Neste cenário, não cabe mais a valorização exclusiva do sagrado feminino. Como mulher, contenho o mundo em mim, mas jamais serei capaz de me realizar plenamente sem a complementaridade essencial do masculino, que, hoje, vejo igualmente sagrado.
Em meio a tantas distorções sociais e culturais, ambos – homens e mulheres – desconectaram-se de suas essências. Não existem mais vítimas e algozes. Estamos todos juntos, como sempre estivemos, em busca dessa união sagrada e divina que é nosso maior propósito. Não se vive só e, ainda que sejamos centelhas de Deus, precisamos e precisaremos sempre do outro para exercer nossa divindade. Enquanto nos colocarmos em lados opostos, como num ringue, essa preciosa união não acontecerá. Quando integramos a sabedoria tão diversa de ambas as polaridades, ficamos mais fortes e aptos para essa jornada de desenvolvimento e amor. Estou certa de que está aqui – na INTEGRAÇÃO – o caminho para amenizar os tantos desencontros de si e do outro que presenciamos em nosso mundo moderno. E isso só conseguiremos exercitando a nossa habilidade mais grandiosa: a de AMAR!

domingo, setembro 25, 2011

Filme, pizza, pipoca e filho com muito amor!

Eu e eles!
Tive uma noite maravilhosa ontem com meu filho de 14 anos. Não estava planejado, mas um dos irmãos ficou com o pai; o outro, em casa de amigos; e eu, acostumada a vê-los sair com o pai no sábado à noite, já tinha feito outros arranjos. Fiquei surpresa quando o pai ligou e o filho, meio desanimado, falou que nós dois íamos pedir pizza para comer em casa! Surpresa e feliz, confesso! Seria um programa diferente, depois de uma tarde em que alugamos um filme e compramos bobagens para comer na sala de TV, recebemos avós e tio para ver o jogo do Flamengo e lanchar.
Escolhemos a pizza, fizemos o pedido, e vimos o filme embrulhados na manta do sofá da sala. Depois assistimos um pouco de programa humorístico.
Na hora de ir para cama, me dei conta de quão raros são esses momentos. Sou a única mulher nesse universo masculino que é a minha casa e o pai é muito presente, tomando para si a maior parte das funções de lazer, jogos e esportes. Afinal, as preferências deles são muito mais afins. Nenhum deles tem paciência para ir ao shopping comigo ou curte os programas culturais que eu adoro. Não gostam dos meus livros e detestam comida light e natureba. Mas ontem, antes de dormir, me dei conta de que é possível fazer pontes. E boas pontes!
Sou tarefeira, como muitas outras mulheres, e cuidando das incumbências do dia a dia, como compras, casa, trabalho, saúde dos filhos, contas a pagar e mais uma lista sem fim, acabo deixando de lado o que é mais relevante. Na tarde com ele, havia um tempo pra mim, mas não havia a preocupação com as tarefas que não poderiam ser realizadas naquele momento. Éramos nós e nossas questões e as pessoas que recebemos. E isso era suficiente porque havia amor em tudo o que estávamos fazendo.
A descoberta, claro, faz parte dessa nova composição familiar de pais separados, onde pai e mãe têm que achar um novo posicionamento, em um novo estilo de vida. Há conflitos, algumas desvantagens, mas o grande ganho é poder ser exatamente quem se é! É um processo, como tudo o mais, mas ontem pude me ver mais como a mãe que sou. Colocar o melhor de si onde quer que estejamos é sempre um bom começo para qualquer tipo de realização.
Tantas reflexões me fizeram recordar o nascimento dos meninos. Nunca admiti que eles tomassem mamadeiras, porque sempre achei que uma mãe pode, se quiser, amamentar seus filhos. Mas estou longe de ser uma exímia produtora de leite e para conseguir o meu intento, tinha que ter uma dedicação quase exclusiva. Então, a hora de amamentar, que acontecia a qualquer hora do dia, era sagrada. Deixava de lado as preocupações, o trabalho, os aborrecimentos e ficava ali, por conta daquele ser que se nutria de mim. Chegava ao ponto de atender a um telefonema com problemas de trabalho e, ao desligar, esquecer tudo e sorrir para me conectar ao que era mais relevante naquele momento. E tenho testemunhas...
O meu foco voltava-se para o filho no peito, não importava o que estivesse acontecendo ao meu redor. Acho que isso tem a ver com criar pontes. É tudo uma questão de onde se quer estar, com quem e porque. E o melhor é perceber que sempre tenho escolha e que, não importa o que tenha se passado, há material abundante dentro de mim para reestabelecer laços, pontes ou o que quer que se chamem os vínculos de amor, com meus filhos ou com quem mais eu escolher.


* No próximo post, escreverei sobre a integração dos aprendizados masculino e feminino. A experiência que descrevo aqui, originou-se do comentário de um homem, o que foi, pra mim, uma grata surpresa!

sábado, setembro 24, 2011

A Terra não para! Nem eu...

Unidade!
Incessantemente, nosso planeta realiza movimentos de rotação, girando em torno de si mesma ao redor de um eixo em intervalos de 24 h, e rotação, rodopiando ao redor do Sol, como parte do sistema solar como o conhecemos. Esse movimento também é contínuo por parte de outros elementos que compõem outros sistemas do Universo e que, cada vez mais, são observados pelos cientistas intervindo em nosso Sistema Solar. Mas nada abala a Terra, que segue com os seus movimentos, firme em seu eixo, pelo menos nos últimos sabe-se lá quantos milhões de anos.
Com uma força dessas a me governar, mantendo meus pés no chão todos os dias, pergunto-me como posso, ao contrário da Mãe Terra, perder o eixo, rodopiando, às vezes, sem noção de mim. Não sou inabalável como ela e, portanto, muito mais suscetível a diversos estímulos, que eventualmente chegam de todos os lados: alguns provocados por mim mesma e outros que aparecem, como os meteoros e novos planetas que invadem nosso espaço sideral. Quando isso acontece, perco o eixo de mim e me movimento confusamente pelo meu espaço, que é apenas um pequeno ponto neste imenso sistema universal. Às vezes, chego a me perguntar se meu descompasso afeta, de alguma forma, todo o resto, visto que somos todos um. Mas acho que não! O Universo, em sua perfeição, tem seus mecanismos de compensação. E eu também!
Nem a poderosa força da gravidade nos impede de perder o eixo de vez em quando, mas é justamente ela, representada por fatores mais objetivos e, energeticamente, pelo elemento TERRA, que nos faz recuperar o centro. Se não se pode, hoje, imaginar o Planeta sem seu eixo, eu tenho a certeza – e falo por mim – que não posso “funcionar” bem sem o meu. Só que o que deveria ser fácil e natural, exige atenção e esforço contínuos, visto que muito do que me cerca me desfoca. São escolhas, digo sempre; controlo os meus passos e as energias de que me aproximo. Isso deveria ser verdade, mas tenho meus momentos de pluma no vento e, muitas vezes, acontece de me deixar levar por brisas ou ventanias, perdendo o foco no essencial. É o maior desastre, para quem busca sempre maior consciência de si: de repente deixo de me ver. Nessa hora, busco meus espelhos, espalhados à minha volta, por uma energia superior, sob a forma de pessoas que passam por minha vida, mostrando sombras, luzes, imagens que me fazem recuperar o melhor de mim. A cada um deles, sou amorosamente grata! Todos me ajudam a reconhecer e a lidar com partes de mim, contribuindo para a retomada do meu eixo e de um caminhar – ou rodopiar? - mais equilibrado!

sexta-feira, setembro 23, 2011

Fichas caindo

Não sei de onde vem esse termo, mas sei o que significa isso em minha vida. Desde que resolvi buscar aquele que julgo o único caminho: o de minha própria essência, sou surpreendida por “fichas” que caem. Até gostaria de não pensar e tentar descobrir o tempo todo a razão das minhas descobertas, mas o fato é que hoje absolutamente tudo o que experimento se reverte em preciosas fontes de aprendizado que compartilho com alegria e amor com outras pessoas. Então sigo percebendo e tentando desvendar minhas “fichas”.
Nas relações que estabeleço com o outro estão minhas maiores experiências. E assim, através de amigos, vou descobrindo um pouco de mim. Tudo maravilhoso, não fossem os ciclos da vida que se repetem até que reconheçamos e tratemos suas causas. E o reconhecimento, na maioria das vezes, acontece através das relações que mantemos com diferentes pessoas. Foi assim que, esta semana, me vi adolescente, repetindo padrões que me causaram sofrimento então, e que retornam com suas evidências, apresentando uma nova chance de serem transformados.
Reconhecer esses padrões é a parte mais difícil do jogo. Depois disso, buscar novas ações, novas formas de enxergar as situações e um “fazer” diferente que leve a resultados mais satisfatórios que no passado. Simples, para quem se libera das amarras do passado para viver apenas o presente, mas às vezes não conseguimos nos liberar tão facilmente. E a razão é uma só: não definimos para nós mesmos o jogo que queremos jogar. “Quem sou eu?” é a pergunta que sempre me faço, obtendo a cada dia respostas mais apuradas, mas jamais definitivas. No entanto, é através dela que aumento minhas chances de aproveitar as “fichas” que caem para criar histórias mais felizes, curando eventuais feridas do passado.
Em busca da minha essência, vou me revelando para mim mesma e me vendo de formas antes desconhecidas. E o melhor é que, em cada uma dessas descobertas, tenho a oportunidade desse fazer diferente, obtendo resultados que nunca antes obtive em minha vida! Será que isso é o que chamam de crescimento pessoal?

sábado, setembro 10, 2011

Você, você, você, você... sabe o que quer?

"Você quer" é um funk da Mulher Melão.
Quem pergunta ao outro: "Você quer?",
realmente sabe o que quer?
Nos últimos meses, andei experimentando um pouco dos programas noturnos. De um jeito bem inusitado, para quem passou grande parte da vida dormindo e levantando muito cedo, fazendo esportes e aproveitando o tempo ocioso com hobbies, livros e cinema. Adoro! Os dois lados! Sou geminiana e simplesmente sigo aproveitando o melhor que posso das múltiplas possibilidades da vida. No entanto, só agora comecei a notar o quanto é fácil esquecer de quem somos em uma noitada. Já que citei dois exemplos pessoais, explico através deles: enquanto corro, sei exatamente quem sou e, se não sei, há os insights propiciados pela natureza, pelo corpo e pela respiração que vão me conduzindo a esse lugar só meu! Nas festas, há muitos fatores de dispersão e, embora adore muitos deles, tenho que tomar algum cuidado para manter o eixo ou, se perdê-lo for uma opção, recuperá-lo rapidamente assim que possível.
Encontrar e manter este eixo é o que, na verdade, determinará o sucesso das nossas escolhas. O que pouca gente sabe é que esse desfocamento feminino é quase natural, em nossa cultura. Ontem, em um encontro na Bienal sobre mulheres e envelhecimento, Mirian Golndenberg (professora e pesquisadora de questões de gêneros e sexualidade), comparou mulheres europeias às brasileiras. Segundo suas pesquisas, a europeia é mais focada em si desde a juventude, enquanto a brasileira passa boa parte da vida esperando a aprovação, o olhar e o desejo do outro, investindo boa parte de seu tempo e dinheiro na manutenção de uma aparência sedutora. Nas palavras da professora: “sente falta da cantada masculina, ainda que grosseira”.
São fatos, baseados em pesquisas dessa docente da UFRJ. Nem precisei de tempo para me lembrar de algumas das minhas experiências desses últimos meses de mais badalação. Não há como negar que o corpo é um capital importante, especialmente para quem mora perto do mar. Eu, pessoalmente, gosto de me cuidar e me sinto bem fazendo algo que vá deixar minha pele e meu corpo mais bonitos. Também gosto de vestir roupas novas. Mas como todos os importantes limites da vida são tênues, já me vi escolhendo roupas, cores e saltos apenas para atrair o olhar do outro. Seria uma mentira dizer que não gosto de ser desejada. Óbvio que adoro! Mas, se essa busca não passar antes por mim, o resultado é catastrófico: me perco!
E o que parece óbvio, quase me passa despercebido. Saias, saltos, blusas e vestidos devem passar primeiro por nós e pelo nosso jeito único e especial de ser. Sou eu mesma aí na frente desse espelho? À noite, às vezes, vejo meninas e mulheres visivelmente desconfortáveis com seus saltos, sentindo frio (sem confessar), dançando o que não gosta. Está tudo certo! Afinal todas podemos fazer nossas escolhas. A pergunta que me faço e repasso é: “É isso mesmo o que você quer? É isso mesmo o que você é?”. Se for, tudo certo, vamos em frente. Mas, se descubro na produção, nos programas, no que consumo, algo que me causa desconforto e que me faz perder o eixo, é hora de acender a luz vermelha. Para tudo! Preciso cuidar de mim. O resto - a alegria, os bons amigos, o desejo recíproco – será mera consequencia, na vida de qualquer um que sabe realmente quem é e o que quer!

terça-feira, setembro 06, 2011

Ciclos de mulher

Do meu jardim: símbolo de mulher
Tudo era novo! Mas nem tanto! A vida repete-se em ciclos até que cada um deles seja consumado e dê lugar a um outro ciclo. De repente, estava diante de um sentimento tão novo e ao mesmo tempo tão antigo. Voltei no tempo. Quem estava ali não era só a mulher, mas, também a menina. Encontraram-se as duas, assustadas pelo tempo passado, pelo inusitado do encontro e pelo estranhamento com que se encaravam. Pensavam existirem por si só e seguiam alheias uma à outra. Que engano! Mal sabiam(os), mulher e menina, que não sobreviveremos uma à outra, mas coexistiremos sempre.
Desejos de mulher e medos de menina foram apenas algumas das emoções a serem conciliadas nesse encontro. Receios, ansiedades, inseguranças da menina, presentes em desejos, sonhos, conquistas da mulher. Tudo se repetia, mas, desta vez, havia a mulher para dar conta desse revival de sentimentos. Estava tudo lá, em registros antigos, do tempo em que só a menina existia. Uma ou outra rejeição na escola, o primeiro amor (ou o que ela pensava ser amor), a melhor amiga, os amigos do clube, as pernas finas, o corpo magro diante de algumas amigas que mais cedo tinham peitos e bundas... Tudo isso e muito mais vinham à tona.
Depois de se olharem muito, ambas deram a mão. Desta feita, a menina não estava sozinha. Havia como passar pelas emoções de uma outra forma. Já não havia menina, nem mulher. Fundiram-se em uma menina-mulher, acolhendo-se mutuamente. Finalmente, eram apenas uma! A menina-mulher começou, então, uma nova jornada, olhando com carinho suas experiências, acertos e desacertos, medos e tantas outras emoções. Tudo merecia seu lugar, dentro deste novo ser. O mundo lhe cabia e ela cabia nele! Foi aceitando cada sentimento com que se deparava. Agradecia a possibilidade, agora, de reviver, acolher e curar. Liberava-se assim, para novas experiências, para um novo caminho, só seu: aquele que sempre soubera que um dia trilharia!

domingo, setembro 04, 2011

A distância do outro

Aconteceu comigo, mas é muito mais frequente do que se possa imaginar. Eu não conseguia
tocar pessoas que não fossem da minha família ou de um circulo de amizades muito restrito. No máximo, aquele beijo no rosto bem distante e formal. Nem sei como cheguei a este ponto, porque sempre fui muito afetuosa e carinhosa, mas só notei essa dificuldade quando, grávida do meu terceiro filho, fui procurar um curso de yoga. Meu primeiro mestre foi muito importante na minha vida e talvez ele nem saiba quanto. O tal do trenzinho no final da prática, onde todos massageavam um pouco as costas do companheiro da frente, ganhou uma ocupante cativo na primeira "fila": EU. Depois de conversar com o instrutor, eu aceitei receber o toque, desde que não tivesse que tocar ninguém.
Ele me ensinou a meditar, a acalmar uma mente inquieta demais e me apresentou a um tal
de Osho que falava coisas tão esquisitas que eu torcia o nariz e reclamava de seus
textos. Aquelas ideias não combinavam com minha vida, enquadrada por muitos dogmas e rígidas crenças. Amor permite liberdade e ainda por cima é antagônico ao apego. Essas e outras coisas não faziam muito sentido pra mim.
Os anos se passaram, eu revi minhas ideias sobre Osho. Seus livros viraram companheiros de cabeceira e, por mais incrível que possa parecer, um deles ajudou-me a conduzir meu casamento de forma saudável por mais tempo. Afinal, a liberdade está dentro e não fora de nós e foi assim que eu segui em minha busca, procurando sempre por mim mesma, meu eixo e razão de ser.
Com os muitos companheiros de caminho, fui aprendendo a compartilhar meu amor, minha vida e a abraçar. Descobri que o abraço, o toque são poderosos curativos da alma que, neste mundo, ainda se fere, possivelmente para facilitar alguns aprendizados. Aprendi muito sobre os cinco sentidos que envolvem relações mais profundas e plenas. Hoje, não prescindo do toque amoroso, que vai e vem na mesma medida, em todas as direções.
Às vezes, encontro em casa, paradoxalmente, minhas resistências. Normalmente ao filho que
chegou tarde ou aquele que deixou de fazer suas tarefas. Mas isso também me proporciona aprendizados. O importante é a descoberta dessa incrível troca de energias que está à disposição de
todos nós e que só nos exige o coração aberto. É preciso estar disponível para aceitar o amor que vem de todas as direções. Além disso, é preciso também estar disposto a retribuir, mesmo com muitas limitações, à generosidade do Universo, derrubando, gradualmente, as dificuldades impostas por preconceitos e ideias que nos foram impostas mas que não combinam em nada com a nossa essência. Quando olho pra trás, hoje, vejo o quanto valeu (e continua valendo) cada passo na direção do outro. Agradeço ao meu primeiro mestre de yoga, que começou a me empurrar rumo a uma vida de muitos abraços e mais plena!
Namastê!
O Amor permite a liberdade (texto de Osho)
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