quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Não estamos sós, nem somos tão originais assim!

Tive prenúncios, mas hoje veio a certeza: estou em um momento em que está tudo virando de cabeça pra baixo. Nada grave, mas muitas e muitas coisinhas para serem resolvidas em curto espaço de tempo, com muito desperdício de energia porque me tiraram do eixo. Não resisti e postei uma frase no Facebook, talvez porque tenha ouvido falar nas energias de Mercúrio retrógrado (não entendo de Astrologia, mas...), talvez porque só quisesse me sentir acompanhada, ou quem sabe por esse costume louco que as redes sociais nos trazem de compartilhar coisas.
O fato é que deu certo, seja lá a razão de tudo isso: vi que não estou sozinha, lembrei de que pedras e tropeços fazem parte de todas as jornadas, olhei um pouco mais pro outro e desviei a atenção de mim mesma, recuperei o centro e a tranquilidade. Afinal, daqui a pouco, nada disso estará mais por perto. Tudo passa mesmo, independente do nosso julgamento sobre o que é bom e ruim!
Tudo transcorre do jeito que deve ser e bem de acordo com a minha necessidade de desenvolvimento. A vida é generosa, mesmo quando a bomba d´água quebra, o cachorro entra em casa e suja tudo e depois faz o mesmo no escritório, o vizinho demole a casa aos poucos deixando poeira pra todos os lados, o cansaço vem antes do dia terminar, a lista de tarefas não se esgota e falta dinheiro pra tantas contas de início de ano. Essa mesma vida, me oferece amigos carinhosos, presentes inesperados, a gentileza e a solidariedade de pessoas que fazem parte do meu dia, um pé carregado de acerolas, a possibilidade de acompanhar meus clientes em diferentes processos e aprender com cada um deles e mais tanta coisa que não cabe em listas.

Se não dou conta de perceber tudo isso, há a espiritualidade que só exige de mim a confiança de que estou amparada pelo que me transcende. A próxima vez que o cotidiano (Mercúrio retrógrado?) me tirar do eixo, vou lembrar rápido daquela frase que está até em para-choques de caminhões: “Ora, que melhora!” Vale pra todas as crenças e nos faz recordar de que não vivemos a esmo, mas amparados para evoluir e contribuir com a evolução do Mundo.

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Uma nova mulher, uma nova coach

Luz!
Levei um tempo para colocar os pés no chão. Foram nove meses olhando para mim mesma, para o outro e para o mundo; descobrindo coisas novas sobre esse conjunto (eu, o outro e o mundo) o tempo todo; despindo-me de máscaras que sequer sabia existir. O curso chegou ao fim, fui certificada como coach ontológico e isso só significa que o caminho continua, continua e continua. Não há fim quando desejamos ser melhores a cada dia. Não importam os cursos, a experiência de vida ou os livros lidos: o aprendizado é contínuo, infinito. Então, o coaching ontológico “só” um marco na minha linha da vida, mas um marco que merece ser muito celebrado, pois depois de nove meses me senti renascer. Há algo novo em cada pedaço de mim e um senso de propriedade que só faz crescer.
Então, me permiti umas semanas para me acostumar
a esse novo eu. Até porque tudo que é novo causa estranhamentos e eu ainda estou assim: estranha, aprendendo a usufruir desse novo mundo que se apresenta agora para mim. Comemorei (e ainda comemoro) com amigos, família, mas comigo mesma organizei uma celebração especial e realizei o sonho de conhecer a Ilha de Páscoa, um lugar cheio de encantos, magias, histórias, sinais. Lá esse novo conjunto – EU - sentiu-se abençoado pela natureza e por toda a energia que está impregnada nas rochas que formam aquela pequena ilha. Cada dia em Rapa Nui era um dia especial, que anunciava, confirmava, exibia, revelava de alguma forma o novo em meu ser!
Aos poucos estou conseguindo caminhar com esse conjunto de emoções, corpo e linguagem, que estabelece em mim uma nova (e ás vezes desajeitada) coerência. E desajeitado, aqui, não tem nada a ver com confuso. Vou enxergando com clareza, mas sem certezas, e sentindo vontade de experimentar o que a vida me oferece. Vou me definindo, sem pressa, como oferta para o mundo, feliz demais por poder acompanhar outras tantas vidas que também buscam evolução, aprendizado, desenvolvimento, plenitude, alegria, serenidade... Ser coach, pra mim, é algo mágico e não tem nada a ver com ter as respostas certas. Tem a ver com fazer parte desse movimento em que pessoas buscam viverem cada vez melhor consigo e com os outros em todos os âmbitos.



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