sábado, maio 29, 2010

A Força do Destino // Trabalhando em sintonia com o Universo

Acredito em destino. Acho, sinceramente, que cada um de nós nasce com uma missão. No entanto, também creio no livre arbítrio, que permite que nossas escolhas possam delinear o caminho que seguimos, independente dessa tal missão. Temos total liberdade para ir por esta ou aquela via. Mas e o que chamo de destino? Pra que serve, se podemos fazer o que quiser? No meu entendimento é o prumo (ou rumo), o lar interior, o caminho onde as coisas fluem. Podemos optar por outras direções daquelas que nascemos pra seguir, e dar tudo certo, mas teremos o dobro de obstáculos a enfrentar.
Isso é o que acredito. Mas até ontem não tinha percebido a força que isso tudo tem. Força do destino? Talvez! Pra mim, no entanto, é o que se sente quando nos aproximamos daquilo que chamo de missão. Deve ter outros nomes por aí, mas não importa. Fui conduzida a essa percepção por uma emoção que não consigo descrever como alegria ou tristeza. Talvez pudesse chamar de certeza de que há algo muito especial acontecendo em minha vida.
Desde o ano passado, tenho tentado juntar ao meu trabalho a minha alma. Não sei se é possível entender, mas me dividia entre a técnica, o fazer correto; e as minhas buscas pessoais, onde estava sempre às voltas com sentimentos e emoções. De fato, não sabia como me juntar num só pacote, mas comecei a seguir os sinais: um curso aqui, um livro acolá, uma palestra mais adiante, um site, a dica de um amigo... Quando sentia a tal da emoção pensava: “deve ser por aqui, vamos ver o que mais há nessa direção”. Mas não tinha nenhuma clareza do que fazia, embora fizesse assim mesmo.
Mas isso passou. Como já disse, começo a ter certeza de que estou no MEU caminho. E há indícios de que estou acertando os passos. Ontem, o sinal veio através de pessoas que comentaram um texto que escrevi pro Site da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), uma delas a minha dermatologista, que acompanha minha vida profissional há mais de 15 anos. Foi através dela que me dei conta de que havia algo maior nesse momento da minha jornada: talvez a tal força do destino, por mais piegas e lugar-comum que isso possa parecer.
Comecei a juntar tudo o que tem acontecido em todos os âmbitos da minha vida e percebi um movimento que me transcende. Em meu íntimo, sei que isso tem a ver com a tal da missão, com estar aberto aos sinais que recebo todos os dias, muitas vezes através de comentários dos filhos. Mas nada disso torna o caminho mais fácil. Os passos são meus, cada busca é empreendida por mim e toda conquista depende de muito esforço. As dádivas do Universo pressupõem responsabilidade e, se por um lado, sinto-me imensamente gratificada e grata por toda ajuda que percebo à minha volta; por outro, vejo que há muito trabalho a fazer e que terei que vencer a preguiça e a acomodação em muitos momentos.
O que muda então? Acho que a aglutinação, a capacidade de agregar fatos, pessoas e sinais em um mesmo caminho. Sabe aquela coisa do Universo conspirar a favor? É isso! Há um algo mais quando vivemos a nossa essência. Não tenho dúvidas. E se me esforço para contar isso aqui é porque sei que muita gente busca esse “sentir”. Quando chegamos ao ponto de não saber o que fazer, olhando para muitos caminhos que surgem, temos que atentar para os sinais. Acredite, eles são tão banais quanto divinos, e podem vir, por exemplo, numa frase dita por um filho na saída apressada do carro, na porta da escola.

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