domingo, setembro 05, 2010

Por que não eu?

Assisti a uma entrevista do Eike Batista na televisão, no programa Roda Viva, agora sob a batuta de Marília Gabriela. Confesso que esse homem sempre me intrigou, pelo empreendedorismo e pelo sucesso nos negócios. Tanto que as empresas X estão na minha lista de organizações para as quais quero trabalhar. Durante a entrevista, o que mais me chamou atenção foi a autoestima do sujeito. Nada o impede de ir em frente rumo ao sonho de ser o homem mais rico do mundo.
Não entrarei no mérito dos sonhos e das ações do Eike. O que me interessa é sua autoestima, que faz com que acredite no sucesso mesmo depois de uma derrota. Ele não me parece uma pessoa imune às opiniões alheias, nem ao amargo gosto do fracasso. Muito pelo contrário! Sendo vaidoso, atenta a tudo a sua volta. Mas não se abala a ponto de desistir de seus projetos ou de focar no revés ou naquilo que o incomoda. Segue em frente, com sua visão de que o sucesso é inevitável!
Há quem diga: “Mas pra ele tudo é fácil! Já nasceu em berço de ouro!”. Discordo. Conheço histórias de pessoas que nasceram em meio a fortunas e morreram cheios de dívidas, e de outras que, no caminho inverso, transformaram a pobreza em riqueza. Para mim, o que diferencia os atores de um e outro caso é justamente a autoestima. Só quem gosta e acredita em si pode achar-se merecedor do sucesso e da abundância.
Se é só isso qualquer pessoa pode ser uma versão do Eike Batista, no que se aplica à prosperidade e ao sucesso nos negócios? Certo. Se não conquistamos o que desejamos é porque ainda não acreditamos o suficiente em nós mesmos. E eu não falo apenas de dinheiro, mas de conquistas pessoais e profissionais de toda ordem. Cada um tem suas histórias e eu, aos poucos, vou descobrindo a minha, mas, normalmente, é nessa história que encontramos os registros que nos impedem de nos acreditarmos SEMPRE capazes.
Inconscientemente, num processo muito poderoso, vamos norteando nossos caminhos de acordo com aquilo que pensamos suportar. Restringimos nossas conquistas porque sequer ousamos pensar naquilo que julgamos estar fora de alcance. “Isso é muita areia pro meu caminhão”, já ouvi e disse um sem número de vezes. Mas quem decide o tamanho desse caminhão somos nós. E podemos preenchê-lo como quisermos, se nos acreditarmos capazes de conduzi-lo.
Falando por mim, agarro-me a padrões muito antigos para limitar minhas conquistas. Percebo que o medo permeia todos eles. Restrinjo-me aos padrões familiares pelo receio infundado de ser rejeitada; limito minhas ações porque a ousadia e a inovação podem me custar o erro e o julgamento dos outros. Mas o pior de tudo é, quando à revelia dos meus medos, recebo uma oportunidade maravilhosa do Universo e não aproveito. Inconscientemente, repito: “isso não é pra mim!” Essa percepção, muito recente, tem me feito romper barreiras, num processo que chamo de “resgate de mim”. Fiz uma lista de coisas que não posso esquecer, nessa missão de “resgate”, que compartilho amanhã.

2 comentários:

Silvio Freire disse...

Estou contigo e não abro. O permanente fortalecimento da auto-estima é a chave do sucesso profissional e da satisfação pessoal, ou seja, da felicidade.

Mônica Alvarenga disse...

E é o que buscamos sempre, não é? Obrigada por compartilhar desses momentos! Um abraço.

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