segunda-feira, julho 04, 2011

Um grupo de mulheres, uma experiência de coaching

Pouca gente sabe, mas este ano fiz formação em coaching. Tive que vencer algumas resistências porque nunca me imaginei fazendo um trabalho desse tipo, mas precisava me munir de instrumentos para lidar com lideranças nas empresas em que atuo. No entanto, o que eu não imaginava mesmo é que estava me preparando para esse trabalho há muitos anos. A metodologia – que escolhi a dedo por ter convergência com minhas áreas de estudo e interesse – permite que eu agregue todos os cursos de diferentes áreas que fiz nos últimos 8 anos. Desde o curso, tenho tido uma sucessão de surpresas e, a cada uma, a confirmação de que estou num caminho muito especial.
A palavra coach pode ser traduzida por técnico, mas faria mais sentido se fosse um facilitador ou orientador de potenciais, já que o nosso papel é ajudar as pessoas a se desenvolverem em determinados aspectos, despertando o seu melhor em diferentes áreas da vida. Não importa o objetivo do coachee (o cliente do coach), o importante é que, através do processo, ele consiga evoluir, exercitando ou liberando os seus próprios potenciais. Para isso, trabalho com uma visão ampla do ser humano, também chamada de holística.
Tudo começa com uma revisão da visão que cada um tem do mundo e termina... Bem, não dá pra dizer como termina, mas dá pra assegurar que o processo sempre traz insights poderosos para todos os envolvidos. Com o intuito de ampliar a experiência desse crescimento compartilhado, formei um grupo de mulheres que, há seis semanas, reúne-se em minha casa. Somos cinco amigas em busca contínua de evolução, desejando ângulos diferentes para enxergarmos e atuarmos sobre questões das nossas vidas que ainda não produzem os resultados que desejamos. É um trabalho experimental, mas pautado pela metodologia do Sistema Isor, reconhecida internacionalmente, que fundamenta a formadação que escolhi. A cada semana, seguimos a agenda proposta, enriquecendo o trabalho com nossas vivências.
Mas o que eu não podia imaginar é que esse grupo fosse se tornando tão poderoso e que as possibilidades de desenvolvimento para cada uma de nós fossem ficando tão ricas. Hoje, ao fim de mais uma reunião, fiquei pensando no quanto obtemos com as nossas partilhas. Assisti à ocorrência de vários insights, à manifestação do interesse genuíno de umas pelas outras, à abertura de espaços internos para que as transformações desejadas ocorram. Como se trata de um grupo, pelo processo de ressonância, identificamos em nós aspectos das outras participantes. Interessando-se, ouvindo, olhando a outra, chegamos a lugares de nós mesmas que, de outra forma, permaneceriam inacessíveis.
Com muito amor, encerramos mais uma reunião. Cada uma com sua própria conquista. De repente, me vi agradecendo pela oportunidade de colocar todos os pedaços de mim em um trabalho para o qual, talvez, eu esteja me preparando há muito mais tempo do que penso.

2 comentários:

Maria Teresa disse...

Só tenho muito que agradecer por poder estar participando desse trabalho maravilhoso. Onde buscamos ter uma consciencia mais ampla do que queremos, do que somos.....Agradeço a você Mônica, a você Leda, a você Claudinha, a você Angela e a mim Maria Tereza. Mil Beijos QUERO MAIS E MAIS!!!!!!

Mônica Alvarenga disse...

Amiga querida, a mágica está exatamente aí: em nos reunirmos para dar e receber com amor. Acho que isso que fez as mulheres tão poderosas em tempos anteriores e que nos fortalece hoje. Somos todas uma!

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