domingo, julho 17, 2011

Relacionamentos que enriquecem ou empobrecem?

Ninguém pode nos dar nada que já não tenhamos em nós mesmos; muito menos tirar o que temos dentro de nós. Por que é, então, que há relações que nos enriquecem e outras que parecem nos empobrecer? Arrisco dizer que funcionamos como imãs, atraindo e repelindo relacionamentos de acordo com os nossos pensamentos e sentimentos. Todas as pessoas que passam por nossas vidas, sem exceção, são professores e têm algo para nos ensinar, nem que a lição seja descobrir, por fim, que comportamento em nós não queremos perpetuar e, por outro lado, o que nos faz realmente felizes.
Ainda assim, me intriga que nossas escolhas – porque elas sempre determinam o que fazemos, certo? - nos levem a situações que nos fazem mal. Se temos o poder de escolher, porque criamos armadilhas aprisionantes? E o pior, porque custamos a aprender, precisando que a vida, circular como é, repita-se em determinados aspectos até que tenhamos discernimento para decidir por caminhos mais adequados? Não tenho todas as respostas e nem sei se o que tenho para ofertar está correto, mas acredito que a chave para relações mais plenas sejam o amor verdadeiro e a consciência do EU.
Por amor verdadeiro, entendo aquele que começa dentro de nós, com o AMOR PRÓPRIO, sem o qual nunca teremos a capacidade de viver relações plenas e livres. Já CONSCIÊNCIA DO EU, é como chamo a compreensão de quem somos, além de nossa mente, em nossas essências divinas. Fiz uma pequena lista para mim, para evitar novas armadilhas, embora algumas, reconheço, sejam necessárias para promover aprendizado. Mas não precisam ser repetidas, obviamente!
- Preste atenção aos seus sentimentos. Eles são a manifestação de nossa essência e sinalizam o caminho por onde devemos ir. Comece a observar o que sente perto das pessoas, fazendo um laboratório consigo mesmo. Muitas vezes não nos observamos com cuidado e perdemos ótimas chances de nos conhecermos mais profundamente. Não podemos nos afastar de todas as pessoas que produzem em nós sensações desagradáveis, mas podemos impedir que elas nos afetem.
- Proteja-se com bons pensamentos! A aproximação de pessoas que parecem nos deixar mais “pobres” é inevitável, mas a partir do momento em que temos essa clareza, podemos lançar mão dos bons pensamentos para evitar que essas pessoas nos afetem. Lembre-se de situações que lhe fazem bem, sorria, e veja a diferença!
- Expresse seus sentimentos com muita clareza. Muitas vezes quem está ao nosso lado não sabe o que nos incomoda. Portanto, comunique-se com educação, mas claramente. Quando falamos o que sentimos e o que queremos, ajudamos o outro a entender um pouco mais a nosso respeito, além de fortalecer nosso EU interior.
- Não se culpe pelas escolhas erradas. Elas fazem parte do nosso processo de aprendizagem e evolução. Escolhemos mal, muitas vezes, guiados por padrões mentais que não nos servem mais. O resultado nunca é bom, mas, se aprendermos rápido, através da auto-observação, podemos evitar novos erros.
- Ame-se muito! Em toda e qualquer situação, resgate esse sentimento de plenitude que existe dentro de você. O valor que nos damos é o mesmo que outras pessoas nos dão; o amor próprio faz com que pessoas maravilhosas aproximem-se de nós.
- Dê o melhor de você a pessoas perto de quem se sente bem. Diga isso a elas porque é muito bom saber que somos queridos. Perto dessas pessoas – e o coração diz quem elas são – temos que estar não só receptivos, mas também dispostos a dar o melhor de nós, para que a mágica dessas conexões especiais possa acontecer, trazendo benefícios para todos.

Um comentário:

Anônimo disse...

"O valor que nos damos é o mesmo que outras pessoas nos dão..." Preciso prestar mais atenção nesta frase. Rss.
Beijinhos,
Valéria Reis.

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