sábado, setembro 24, 2011

A Terra não para! Nem eu...

Unidade!
Incessantemente, nosso planeta realiza movimentos de rotação, girando em torno de si mesma ao redor de um eixo em intervalos de 24 h, e rotação, rodopiando ao redor do Sol, como parte do sistema solar como o conhecemos. Esse movimento também é contínuo por parte de outros elementos que compõem outros sistemas do Universo e que, cada vez mais, são observados pelos cientistas intervindo em nosso Sistema Solar. Mas nada abala a Terra, que segue com os seus movimentos, firme em seu eixo, pelo menos nos últimos sabe-se lá quantos milhões de anos.
Com uma força dessas a me governar, mantendo meus pés no chão todos os dias, pergunto-me como posso, ao contrário da Mãe Terra, perder o eixo, rodopiando, às vezes, sem noção de mim. Não sou inabalável como ela e, portanto, muito mais suscetível a diversos estímulos, que eventualmente chegam de todos os lados: alguns provocados por mim mesma e outros que aparecem, como os meteoros e novos planetas que invadem nosso espaço sideral. Quando isso acontece, perco o eixo de mim e me movimento confusamente pelo meu espaço, que é apenas um pequeno ponto neste imenso sistema universal. Às vezes, chego a me perguntar se meu descompasso afeta, de alguma forma, todo o resto, visto que somos todos um. Mas acho que não! O Universo, em sua perfeição, tem seus mecanismos de compensação. E eu também!
Nem a poderosa força da gravidade nos impede de perder o eixo de vez em quando, mas é justamente ela, representada por fatores mais objetivos e, energeticamente, pelo elemento TERRA, que nos faz recuperar o centro. Se não se pode, hoje, imaginar o Planeta sem seu eixo, eu tenho a certeza – e falo por mim – que não posso “funcionar” bem sem o meu. Só que o que deveria ser fácil e natural, exige atenção e esforço contínuos, visto que muito do que me cerca me desfoca. São escolhas, digo sempre; controlo os meus passos e as energias de que me aproximo. Isso deveria ser verdade, mas tenho meus momentos de pluma no vento e, muitas vezes, acontece de me deixar levar por brisas ou ventanias, perdendo o foco no essencial. É o maior desastre, para quem busca sempre maior consciência de si: de repente deixo de me ver. Nessa hora, busco meus espelhos, espalhados à minha volta, por uma energia superior, sob a forma de pessoas que passam por minha vida, mostrando sombras, luzes, imagens que me fazem recuperar o melhor de mim. A cada um deles, sou amorosamente grata! Todos me ajudam a reconhecer e a lidar com partes de mim, contribuindo para a retomada do meu eixo e de um caminhar – ou rodopiar? - mais equilibrado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhe o que você pensa sobre o que acabou de ler! Ficarei feliz em podermos "conversar" um pouco!

Web Statistics