sexta-feira, setembro 23, 2011

Fichas caindo

Não sei de onde vem esse termo, mas sei o que significa isso em minha vida. Desde que resolvi buscar aquele que julgo o único caminho: o de minha própria essência, sou surpreendida por “fichas” que caem. Até gostaria de não pensar e tentar descobrir o tempo todo a razão das minhas descobertas, mas o fato é que hoje absolutamente tudo o que experimento se reverte em preciosas fontes de aprendizado que compartilho com alegria e amor com outras pessoas. Então sigo percebendo e tentando desvendar minhas “fichas”.
Nas relações que estabeleço com o outro estão minhas maiores experiências. E assim, através de amigos, vou descobrindo um pouco de mim. Tudo maravilhoso, não fossem os ciclos da vida que se repetem até que reconheçamos e tratemos suas causas. E o reconhecimento, na maioria das vezes, acontece através das relações que mantemos com diferentes pessoas. Foi assim que, esta semana, me vi adolescente, repetindo padrões que me causaram sofrimento então, e que retornam com suas evidências, apresentando uma nova chance de serem transformados.
Reconhecer esses padrões é a parte mais difícil do jogo. Depois disso, buscar novas ações, novas formas de enxergar as situações e um “fazer” diferente que leve a resultados mais satisfatórios que no passado. Simples, para quem se libera das amarras do passado para viver apenas o presente, mas às vezes não conseguimos nos liberar tão facilmente. E a razão é uma só: não definimos para nós mesmos o jogo que queremos jogar. “Quem sou eu?” é a pergunta que sempre me faço, obtendo a cada dia respostas mais apuradas, mas jamais definitivas. No entanto, é através dela que aumento minhas chances de aproveitar as “fichas” que caem para criar histórias mais felizes, curando eventuais feridas do passado.
Em busca da minha essência, vou me revelando para mim mesma e me vendo de formas antes desconhecidas. E o melhor é que, em cada uma dessas descobertas, tenho a oportunidade desse fazer diferente, obtendo resultados que nunca antes obtive em minha vida! Será que isso é o que chamam de crescimento pessoal?

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