segunda-feira, novembro 08, 2010

"Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia"

Continuando a discussão sobre o que é ser normal... Há muito tempo li a frase atribuída a Gandhi numa revista. Chorei horrores naquele dia, porque nada em mim estava em harmonia. O que eu pensava não tinha nada a ver com o que eu dizia e muito menos com o que eu fazia. Hoje, agradeço ao Universo e sorrio cada vez que vejo essa frase em algum lugar, porque sinto que, cada vez mais, alinho sentir, pensar e fazer. Muito longe da perfeição, tenho a consciência de que meus muitos erros são frutos do que penso. Assim, fica muito mais fácil me revisar a cada instante, sem dó nem piedade. Se for preciso, me viro do avesso, mas dificilmente farei algo em desacordo total com o que sinto. 
Não assisto à vida passar passivamente. Às vezes, esqueço tudo o que aprendi, e volto às antigas lições; outras, passo por lições simples como quem está passando por uma prova de fogo; outras, ainda, supero com louvor desafios realmente difíceis e que eu não me acreditava capaz de transpor. Assim, vou me construindo e me dou conta, feliz, que isso não tem nada a ver com a idade, mas com a disposição de se abrir pro novo, pra vida e pra si mesmo.
Por conta do meu próprio movimento, acabo esbarrando em pessoas com impulsos semelhantes, que me mostram a todo momento que tudo é possível, para desespero de outras, que preferem não acreditar que a vida é mesmo uma mar de infinitas possibilidades. Pensando bem, que pessoa normal escreveria sua vida em um blog? Mas, pensando melhor ainda, que bom que há pessoas alucinadas que conseguem fazê-lo, porque assim interagimos de uma forma que, em condições “normais”, talvez não fosse possível!
Segue um pequeno dialógo extraído do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, considerado por muitos, à sua época, meio louco:
- Como é que você sabe q é louco?
- Comecemos considerando que um cachorro não é louco – respondeu o Gato - Você concorda com isso?
- Acho que sim – disse ela.
- Nesse caso – continuou o Gato – lembre-se de que um cachorro rosna quando está bravo e abana o rabo quando está contente. Já eu rosno quando estou contente e abano o rabo quando estou bravo. Portanto eu sou louco.

2 comentários:

Nanda Botelho disse...

Oi querida!

Temos linha de raciocínio semelhante sim! Que bom, somos do mesmo planeta!!! rsrs

O louco é sempre o diferente... Então sejamos todos loucamente únicos!

Bjão!

Anônimo disse...

Oi Mônica, gostei do seu posicionamento diante dessa frase que faz com que algo forte dentro de nós seja sacudido.
Tenho sensações tão únicas as vezes e colocá-las em forma de palavras tem me ajudado muito.
Abraços,
http://tataeoutrashistorias.blogspot.com/

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