quarta-feira, novembro 04, 2009

Relações virtuais... e especiais!

Ando muito conectada atualmente, no sentido WEB da palavra. E, antes que alguém pense que eu estou feito os meus filhos, a travar contatos pela internet, digo que é isso mesmo. Sim, é por meio da internet que tenho estreitado ou mantido laços com amigos queridos que hoje se encontram longe de mim (fisicamente, apenas). Também tenho conhecido pessoas novas nas redes de que faço parte e alguns encontros são agradáveis surpresas, que classifico como presentes do Universo.
Mas ainda fico um pouco constrangida diante desses encontros e, por isso mesmo, resolvi escrever sobre eles. Meu constrangimento talvez se deva ao fato de que a minha geração assistiu ao boom das relações virtuais, vendo crescer a procura por salas de chat para relacionamentos virtuais de todo o tipo, que jamais seriam reais. Eu nunca fui adepta (é sério), mas ouvia as histórias com o preconceito inerente à minha educação conservadora.
Não é sem dificuldade que transito no meio virtual, mas, cada vez mais, vejo meus preconceitos caindo por terra. Aprendi com os meus meninos a usar o msn, que se transformou num excelente aliado profissional, por me facilitar o alcance a clientes e fornecedores de todos os lugares, e pessoal, por me permitir conversar com novos e velhos amigos que também estão por todo o Brasil (e, muitas vezes, fora dele). Depois veio o orkut, recentemente o twitter – responsável pelo ressurgimento deste blog – e o facebook (a que ainda não me afeiçoei).
Com toda essa modernidade, ainda resisto diante de relações que acontecem exclusivamente no meio virtual (e por meio dele). Mas há algumas que me surpreendem e fico achando, até, que o Divino anda operando também por meio virtual. Pela internet, emociono-me, espanto-me e vejo que minhas palavras fazem eco em algum ponto distante dessa teia invisível que é a vida.
Se me lembro dos conceitos dos irmãos indígenas, que entendem os seres vivos TODOS como integrantes de uma imensa rede, que nos unifica; virtual ou real, tudo isso faz sentido. E, aí, a tecnologia é só uma nova forma de ver o mesmo e uma coadjuvante nesse processo milenar de intrincadas relações. Já começo mesmo a concluir que não há mais fronteiras entre o real e o virtual. Temos, apenas, que mudar a forma de assimilar, ajustar o olhar.
Afinal, se “somos todos um”, ninguém será autossuficente a ponto de não precisar do outro e esses encontros (que, dizem, estão programados) podem, sim, aproveitarem-se da rede. Agora, diante desse cenário, não sei – e também não quero descobrir – como me expressar em 140 caracteres, como o twitter e o sms exigem! Sou prolixa demais!

3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei!
Eu, que vivo cada hora em um canto, acredito que isso aqui não é começo nem fim, mas meio!
Bjs!!!
Lianni

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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