quinta-feira, novembro 12, 2009

Compartilhando amor



Hoje acordei especialmente encantada com a vida. É um sentimento comum depois de um fim de semana na Aldeia do Sol. Penso em tudo o que aconteceu nesses dois dias e, por instantes, acho que sonhei. Olho as pessoas na rua e vibro amor; vejo o azul do céu e fico emocionada. Tudo bem, foi apenas uma vivência de fim de semana como tantas de que já participei. Chegamos às 9h da manhã no sítio em Sacra Família, Rio de Janeiro. Conversamos, tomamos café e seguimos para as práticas da manhã, que incluíam meditação e técnicas xamânicas de cura e autoconhecimento, que preparariam corpo e alma para o ritual da Tenda do Suor, no fim da tarde. Nada de muito novo pra mim, mas tudo muito fundamental.

Respirar, abrir o coração, o pulmão e os poros para a natureza, as pessoas e tudo o que delas pode emanar deveria fazer parte do nosso dia a dia. Afinal, todos respiramos e estamos o tempo todo nos relacionando com muitas pessoas... A verdade, no entanto, é que a maioria de nós, imersos na correria cotidiana, não nos damos ao luxo de muitas reflexões. Não dizemos eu te amo nem para nós mesmos, quem dirá para outras criaturas que passam por nós ao longo do dia. Assim, vamos colocando o que é mais vital em nossas vidas em segundo plano. E aí, nada nos satisfaz. Dinheiro, casa, filhos, companheiro ou companheira, emprego: nada fará de nós pessoas realmente felizes...
É preciso despertar sempre. Aliás, não só uma vez por dia, no despertar matutino, mas várias, para lembrarmos a nossa essência divina e podermos manter a conexão ao amor essencial. Eu só não entendo porque algo tão simples pode ser tão difícil. Muitas vezes amanhecemos “adormecidos” e, assim, passamos o dia. Fico imaginando (e lembro da música do John Lennon) como seria o mundo se os corações vivessem conectados como essa rede (internet) que faz parte de nossas vidas. Mas, enquanto isso não acontece, precisamos nos retirarmos do cotidiano para despertar. E, dependendo de quão adormecidos estamos, esse processo não se faz sem dor ou incômodo.
Foi isso que aconteceu no fim de semana passado: um compartilhar de amor sem fim com todos os seres. Eu poderia escrever quilômetros sobre cada uma das experiências vividas, mas não sei se interessaria a alguém. Estão registradas em meu coração. O que importa é que, dessa vez, criei alguns mecanismos de “despertamento” pra mim, que vou compartilhar. São fotos e vídeos que vou rever sempre que me sentir “adormecida”. Há também os muitos companheiros de jornada, que encontro quando menos espero, que acordam a minha alma com sorrisos, palavras, textos, músicas, abraços... num fluxo sem fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhe o que você pensa sobre o que acabou de ler! Ficarei feliz em podermos "conversar" um pouco!

Web Statistics