terça-feira, abril 12, 2011

Night medicine: o bem está em todo lugar

Amigos...
A vida noturna nunca foi meu forte. Sou do dia, da praia, das montanhas, da natureza... Mas também gosto muito de dançar, de ouvir música, de ir a shows e, ultimamente, estou experimentando um Rio que eu mal conhecia: o das boites, das casas noturnas, dos shows e rodas de samba. Confesso que mesmo me divertindo, às vezes canso. Em alguns lugares, a diversão é vazia e aparente, tão superficial quanto as relações que se estabelecem. Assim, decidi ficar em casa o fim de semana com meus livros e filmes. Também não gostei. Havia algo de melancólico na minha decisão. Por isso, no sábado, seguindo o que chamo de voz interior, liguei pra um amigo que, ao contrário de mim, curte a noite como poucos, e fui encontrá-lo em um bar, perto de casa.
Esse amigo nunca está só e diz que uma de suas qualidade é agregar pessoas. Sua companhia, além de amiga, é sempre divertida. Através dele, fiz novos amigos e vamos constituindo uma rede que só cresce. A noite foi ótima. Afinal, conectada com a minha essência, que mesmo aventureira, aprecia muitas coisas da vida urbana, posso escolher acompanhar o grupo em programas que só me fazem bem.
No último sábado, especialmente, experimentei que esse bem estar que muitas vezes buscamos nos templos, nas conexões espirituais e nas terapias de cura, está, na verdade, em todo lugar. Ali, no bar, com um grupo de amigos, a minha melancolia deu lugar a uma alegria genuína. A conversa, a música, a companhia, tudo conjugava-se para que aquele momento exercesse em mim um efeito terapêutico. O desafio, como sempre, é o equilíbrio: não passar do ponto com aquela bebida de que eu tanto gosto, não esticar a noite além daquilo que me fará bem, não ceder aos convites que não têm a ver comigo.
A intuição fala, difícil é apurar os ouvidos para escutá-la sempre. Ou para abrir mão da vontade pura e simples que muitas vezes aliena-se dessa voz interior. No sábado, ela me conduziu a um grupo de amigos queridos. O resultado é que acordei no domingo revigorada, feliz, conectada comigo e com meus propósitos, confiante e livre daquela melancolia que só conduz a extremos, ao mundo do sim ou do não. Ninguém é só da noite ou do dia, só urbano ou rural: o equilíbrio é a base de uma vida mais plena e feliz e o meu desafio nessa jornada da vida. Obrigada amigos – da noite e do dia – por me acompanharem!

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