domingo, abril 08, 2012

Amor próprio de Páscoa pra mim e pra você!

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Às vezes, acho que a vida prega peças e que alguém, em algum lugar, sorri quando alguns dos meus planos desfazem-se pela vida, especialmente os do campo afetivo. Para falar a verdade, quando consigo deixar de lado as expectativas, até eu sorrio e acho mesmo graça das improbabilidades que eu teimo em transformar em certezas. Mas como também acredito que nada acontece por acaso, sigo confiante de que há um propósito escondido em cada acontecimento. Na área afetiva, entre tantos encontros e desencontros, sempre achei que o Universo tinha planos muito nobres pra mim, mas me aborrecia porque nenhum deles satisfazia os meus caprichos.
Hoje, lendo uma coluna sobre o “vazio do amor próprio” no jornal, me dei conta do quanto progredi em relação a mim mesma. Continuo perdida entre encontros e desencontros, aproveitando os aprendizados de cada experiência, mas há algo diferente em mim. Já não me importo se aquela companhia potencial, ideal na minha fantasia, perde para sempre o número do meu telefone e nem responde quando timidamente digo “oi” no Facebook. Há algo, hoje, que me faz escolher o que parecia inusitado há algum tempo atrás. Nunca pensei em declinar o convite para uma balada para ficar em casa com meus filhos num sábado a noite, mas aconteceu!
Se aquela companhia, que parecia tão agradável na madrugada de sexta, desapareceu, com certeza não é tão bacana assim. Claro que ainda faço birra, especialmente quando minha criança mimada se revela, e diz “quero porque quero”. No entanto, entender que caprichos, mesmo quando realizados, não dão conta de me fazer feliz faz parte desse pacote novo que vejo crescer em mim. Tenho certeza que o propósito do Universo tem a ver com essa coisa maravilhosa chamada amor próprio. Sinto, agora, que cada encontro é uma celebração da vida, minha e do outro! Não preciso, mesmo, de alguém que me complete ou que faça algo por mim: quero apenas estar ao lado de pessoas que possam desfrutar da vida tanto quanto eu, busquem o seu próprio caminho e celebrem, ao meu lado, cada minuto de vida que nos é concedido.
Desejo uma vida leve, simples, onde qualquer relação seja importante pelo que oferecemos um ao outro, pela verdade das intenções, e não pelo tempo de duração ou pelas mensagens e telefonemas das semanas seguintes. Afinal de contas, não é a quantidade que torna os contatos relevantes. Quando a sementinha do amor próprio vai florescendo, o “follow up” das relações torna-se desnecessário e a caixinha particular de fantasias e expectativas fica guardada com os brinquedos daquela criança mimada e birrenta, que vai aprendendo que, para amar, de fato, alguém, é preciso, primeiro, conhecer o verdadeiro amor por si mesmo! Um domingo de Páscoa com muito amor próprio pra você!

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