sexta-feira, outubro 21, 2011

Instinto ou intuição? Você está acordada, mulher?

A natureza ajuda a despeertar...
“Mulher tem sexto sentido.”
“Minha mãe parece uma bruxa: tudo o que ela fala acontece.”
“Não fala nada não, porque se falar vai dar errado mesmo.
Essas são apenas algumas frases que estão por aí, ditas e repetidas pela sabedoria popular. Acredito em todas! Mulher tem mesmo uma sensibilidade maior do que os homens. Não que eles não a tenham. É óbvio que tem. Cada vez mais conheço homens que desenvolvem seus potenciais inatos e acabam relacionando-se melhor com a vida, o que inclui tudo e todos a seu redor. Mas as mulheres, sabemos todos, que são dotadas de um instinto especial. E arrisco dizer que isso tem a ver com a sabedoria da natureza, a mesma que nos dotou da capacidade de abrigar a vida em seu estágio inicial.
O que seria de nossos filhos sem o instinto materno que nos permite detectar um doença aos primeiros sinais ou então manter a calma quando o pai se desespera por causa de uma simples febre. A gente é capaz até de desvendar o coração das crias, facilitando com que eles derramem e atenuem os efeitos de seus segredos e incômodos. Infelizmente, esse instinto, há muito tempo, não é estimulado em nossa sociedade. A maioria de nós tem que correr de um lado para outro dividindo-se entre o cuidado com os filhos, a necessidade de bom desempenho profissional, as preocupações com estética e saúde, os relacionamentos afetivos e, eventualmente, o lazer.
Essa lista já virou cliché, mas repito-a porque é justamente em meio a tantas demandas que o feminino ficou relegado a nem sei que plano. Ressalto que me refiro as qualidades potenciais das mulheres que não estão na vaidade e na estética, embora reflitam-se nelas. Falo do instinto sagrado, que alguns chamam de intuição, uma qualidade comum a todas nós, que nos possibilita ir além do óbvio não só nas relações com os outros, mas naquela que temos conosco. Essa qualidade é a maior impulsionadora de nossos aprendizados, além de ser grande protetora, nossa e daqueles que estão a nossa volta.
Quanto mais atentamos para esse dom, compartilhado por todo o universo feminino, mais ele se desenvolve, deixando o tal do sexo tido como frágil cada vez mais forte. Não no sentido físico do termo, mas no sentido emocional e psíquico. Tenho certeza de que todas somos capazes de ir muito além, transformando essa segmentação entre homens e mulheres em uma interação capaz de fortalecer ambos os gêneros na busca por seus papéis diante dessa nova ordem social.
Retomar o sagrado feminino existente em cada mulher, não é sinônimo de radicalismo ou de um retorno no tempo, o que se faz impossível. É, sim, viver de forma mais harmoniosa o presente, abrindo possibilidades para um futuro melhor para nós mesmas e para todos com quem nos relacionamos, incluindo nossos descendentes. E isso é muito mais fácil do que parece: basta ouvir atentamente a voz que vem de dentro, observando os muitos sinais que desfilam a nossa volta todo o tempo e despertando a porção universal que habita em cada uma de nós.

2 comentários:

Patrícia Gonçalves disse...

Querida, cada vez mais acredito nisso e aí reside toda a beleza e magia da vida, o despertar dos nossos talentos naturais, a manifestação de nossa essência divina.

beijos

Mônica Alvarenga disse...

Somos inteiras e plenas quando realizamos nossa essência, mas este é um grande desafio! Ontem mesmo escutei aquela vozinha lá de dentro e fiquei surdinha... Mais que treino, é preciso vontade para nos aprimorarmos. Beijo.

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