O que você faz a
maior parte do seu tempo? Se inventariasse cada hora do seu dia,
poderia
responder por que propósito dispensa suas horas? Não importa
cargo ou função, nem o tipo ou local de trabalho, o fato é que
todos temos muitas tarefas para cumprir. E não adianta dizer que a
vida seria mais tranquila se pudesse ficar em casa. Uma das fases
mais “tarefeiras” da minha vida foi quando os meninos nasceram.
Mesmo de licença-maternidade, havia dias em que me esquecia até de
escovar os dentes.
Semana passada, não
consegui pausas. Para compensar, no fim de semana, alguns momentos
deixaram a minha vida mais colorida. Adorei estar com amigos e
familiares, mas tive algumas experiências que posso chamar de
epifanias e, nelas, estava só. Uma delas foi pedalando na praia,
sentindo muito frio, observando o mar revolto. Senti uma gratidão
enorme por ter tido a coragem de me exercitar, apesar do frio; de
poder ver, ouvir e sentir o mar; de trocar cumprimentos com as
pessoas que acordaram com a mesma disposição de se exercitar que
eu; de ver e ouvir os pássaros; de compartilhar da alegria dos
casais abraçados.
A outra experiência
especial foi quando o sol abriu no meio do domingo. Eu estava na
rede, lendo um livro bacana, debaixo do cobertor. Parei de ler e
fiquei ali, quentinha, olhando aquele céu lindo, sentindo o sol
aquecer um pouco o dia gelado. Que momento “delícia”! Estava em
paz e feliz, de moleton velho e cobertor, contemplando a natureza. A
felicidade está mesmo em coisas muito, mas muito simples!!!
Gratidão!
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