
Às vezes, como no mundo real, não encontro mesmo com quem conversar virtualmente, mas, em outras, posso me dar ao luxo de estar virtualmente acompanhada, mesmo estando aparentemente sozinha. Troco ideias sobre a vida, mando fotos do que vejo naquele momento ou do que mobiliza minha atenção. Recebo fotos do que os amigos estão fazendo. Acompanho torneios esportivos, mudanças, refeições. É um movimento meio louco, para quem, há quatro anos, tinha apenas um celular que falava. Mas é gostoso.
Como tudo que é novo, não sabemos ainda os efeitos dessa tecnologia, mas posso garantir que me sentir acompanhada em momentos em que não gostaria mesmo de estar sozinha é muito bom. Há amigas reais que criticam, dizem que ele tira o meu foco e rouba o meu tempo, já tão escasso. Mas eu argumento: não vejo novela, dificilmente passeio em shoppings, faço compras no mercado sempre olhando pro relógio: então deixem-me com o BB. Levo-o pra tudo quanto é lugar, tuito (minha recente mania), mando e envio e-mails e recados. Fico com receio dessa dependência. Mas como o momento a curtir é o agora, curto minhas companhias. Algumas conhecidas no mundo real, outras não, mas já realmente queridas.
*** Uso real e virtual aqui com a conotação que a maioria das pessoas conhece, mas acho que esses conceitos carecem de revisão, urgente! Em breve, escreverei sobre o assunto.
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