Essa foto só foi possível, porque, ao meu lado, havia um parceiro que buscava me proporcionar uma experiencia inesquecível! |
As aulas que aconteceram em 3 dias de muitos mergulhos me mostraram que há muito mais sob a água do que eu poderia supor. Não bastasse a beleza exuberante da vida marinha, o ritmo próprio e dinâmico que todos os seres sob a água têm, havia uma das regras básicas do mergulho autônomo a serem respeitadas: ninguém deve mergulhar só! Esse exercício, por si mesmo, já torna um ser humano mais atento aos demais seres vivos de sua própria espécie. Atenção ao ritmo do outro, generosidade para abrir mão de alguns interesses em prol da dupla, disponibilidade para não pensar em mais nada além do companheiro se este estiver em perigo, compreender o outro por gestos, olhares e outros códigos que vão surgindo com o tempo, são alguns fatos dessa experiência que pode e deve ser reproduzida for a d'água.
No fundo do mar, sob as bençãos da energia rege os oceanos, não há duas pessoas, mas uma dupla de cuja interação depende o sucesso do mergulho. Naquele espaço sagrado, onde, muitas vezes, consegue-se esquecer os danos causados por nós mesmos, os homens, à natureza; dois viram um facilmente quando entregam-se à natureza reconhecendo-a como parte de si mesmos. Diante dos espetáculos oferecidos pela Mãe Terra, lembro sempre que sou parte de tudo o que presencio e experimento e agradeço pelos aprendizados que vem, como dizem nossos amigos lakotas, de todas as minhas relações! Aho MITAKUYE OYASIN!
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